Transformando performance em cultura.... Falando sobre Black Belts


Existem várias formas de melhorar um negócio, e uma delas é transformar a cultura das pessoas envolvidas nesses processos:





Dentro desse movimento temos um grande mapa do processo de melhoria contínua, nos quais indicadores, pesquisas e metodologia se combinam para um resultado de sucesso focado na satisfação do cliente:




A metodologia Lean Seis Sigma prevê uma estrutura na qual temos os “personagens” e suas funções, onde o “Black Belt” e ou o “Master Black Belt” aparece como um “coach”.

É um treinador ou, se a Empresa for pequena, pode ser um consultor. Ele será a pessoa que deverá realizar essa  transformação , com apoio da alta diretoria da empresa.

E parte do sucesso desse processo de melhoria contínua é definir acordos claros quanto aos papéis das pessoas e a extensão do envolvimento direto em projetos e processos. Existe uma linha tênue entre ‘ajudar’ e‘interferir’, e esse nosso “treinador” deve saber se posicionar.

“coach” oferece conselhos e assistência especializados aosProprietários de Processos e equipes de melhoria Seis Sigma.

Mas como escolher esse “coach”?

Os “Black Belts” conduzem de 4 a 6 projetos por ano nas empresas, e estes devem gerar melhorias com “savings” significativos, em termos de redução de custos, melhoria dos tempos de ciclo do produto ou serviço, eliminação de defeitos e incremento significativo da satisfação do cliente.

Essa é uma posição “full time”, ou seja, o “coach” dedica 100% do seu tempo aos projetos de melhoria contínua.

A escolha de um candidato a “Black Belt” deve ser bastante criteriosa. Candidatos a esse status devem ser profissionais tecnicamente orientados levando-se em consideração suas habilidades incomuns.

Eles devem estar ativamente envolvidos no processo de mudança e desenvolvimento organizacional.

Esses candidatos podem vir de uma extensa linha de disciplinas e não precisam ser engenheiros ou estatísticos formalmente treinados.   Entretanto, embora haja expectativa de que dominem uma extensa variedade de ferramentas técnicas em um período relativamente curto, os candidatos a “Black Belts” provavelmente deverão possuir um“background” em estatística (nível superior), a ferramenta básica de análise quantitativa.

O trabalho do curso em métodos estatísticos deve ser considerado como uma forte contribuição, ou mesmo pré-requisito. E, como parte de seu treinamento, será exigido que se tornem proficientes no uso de um ou mais softwares de análise estatística avançada, então alguma habilidade e conhecimento nessas ferramentas facilitam o treinamento.

 Os “Black Belts” trabalham para extrair conhecimento das informações da organização. Para assegurar o acesso às informações necessárias, as atividades do Seis Sigma devem ser estritamente integradas com os sistemas de informações da organização, e o nosso candidato deve ser um bom comunicador.

Ser dinâmico e ter a firme disposição de efetuar mudanças (pessoas que ficam esperando que lhes digam o que fazer, não tem perfil para ser “Black Belts”), ter habilidade para organizar e acompanhar projetos e também para coordenar equipes de trabalho multifuncionais.

É fundamental, portanto, que o futuro "Faixa Preta" possua habilidades de liderança.
Um dos maiores desafios de um “Black Belt” é fazer com que outras pessoas pratiquem novas formas de trabalho.  Seu foco deve se concentrar em ensinar e auxiliar os funcionários da organização na análise e controle dos processos em que os mesmos atuam.

Sim, parece um perfil bastante complexo: liderança e boas técnicas...
Vivemos um momento de mudanças e temos bons profissionais que  querem ajudar esse momento acontecer, profissionais preparados, dispostos a aprender.

Formar esses “treinadores”, ou trazê-los prontos para iniciar um processo com a metodologia Lean Seis Sigma é uma questão de querer mudar pra melhor, ou como disse W. Edwards Deming: “Não é preciso mudar. Sobreviver não é obrigatório, mas se você quiser mudar tem que saber para onde ir e como ir...”

Até a próxima!

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